Novo presidente enfrenta desconfiança do mercado e pressão de Lula por juros menores
Gabriel Galípolo assumiu a presidência do Banco Central no primeiro dia útil de 2025 sob forte desconfiança do mercado financeiro, com o dólar disparando para R$ 6,22 e expectativas de inflação em alta, projetando o IPCA próximo de 5% e a Selic a 14, 75% até o final do ano, os maiores impostos desde 2006. O economista enfrenta o desafio de controlar a inflação, estabilizar o câmbio e demonstrar independência em relação às pressões do presidente Lula para reduzir os juros “por decreto”, em um cenário de incerteza fiscal agravado pelos recentes cortes de gastos aprovados no Congresso. Analistas apontam que a política monetária deverá ser austera e para reancorar as expectativas econômicas, enquanto Galípolo tenta conquistar a confiança perdida após a saída de Roberto Campos Neto, criticado por Lula, mas elogiado por manter uma gestão independente do Banco Central.
Fonte: cesarwagner.