O deputado General Girão causou alvoroço na Câmara dos Deputados ao cobrar, da tribuna, uma postura mais firme dos comandantes das Forças Armadas em relação aos abusos de autoridade que, segundo ele, estão sendo cometidos contra cidadãos e militares brasileiros. Girão se referiu especificamente à prisão política do general Braga Netto, criticando a forma como certos militares têm sido tratados sem que houvesse provas concretas de sua participação em atos de depredação. Em sua fala, o parlamentar ressaltou a importância de garantir a ampla defesa e o contraditório, direitos que, segundo ele, estão sendo violados. O general defendeu que, se um militar ou cidadão não cometeu qualquer crime, não pode ser tratado como culpado sem as devidas garantias legais.
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Girão ainda fez um apelo direto aos comandantes das Forças Armadas, incluindo o comandante do Exército, General Tomás. O deputado criticou a condenação de um militar sem a devida evidência e a falta de um processo justo. Para ele, as narrativas criadas sem fundamentos não podem ser a base para ações punitivas, especialmente quando se trata de membros das Forças Armadas. A condenação sem provas de um militar, de acordo com Girão, prejudica a integridade das Forças e coloca em risco os direitos de todos os cidadãos, inclusive os militares. Ele reafirmou a necessidade de que qualquer acusação seja tratada de maneira justa, com a observância dos direitos constitucionais e com a garantia de um processo adequado.
O discurso de General Girão reflete um crescente descontentamento dentro de setores das Forças Armadas e da sociedade em relação ao tratamento dispensado aos militares que, segundo críticos, estariam sendo perseguidos ou injustamente punidos. Ao fazer este apelo aos comandantes, o deputado busca proteger os direitos dos membros das Forças Armadas, enquanto também chama atenção para a necessidade de um sistema de justiça mais equilibrado, que respeite as normas constitucionais e permita que a verdade prevaleça. Esse tipo de manifestação política, que inclui a defesa da ampla defesa e do contraditório, pode intensificar o debate sobre a imparcialidade e a transparência nas ações do governo e das autoridades judiciais, especialmente em casos envolvendo figuras militares.
Fonte: pensandodireita