O jornalista Políbio Braga, em uma transmissão ao vivo com o deputado Tenente-Coronel Zucco, fez uma análise crítica sobre a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro e candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro. Para Braga, a prisão de Braga Netto faz parte de uma escalada política e judicial que tem como alvo figuras de destaque da oposição ao governo atual. Ele citou que, no dia 8 de janeiro, mais de 1.500 pessoas foram presas e que, entre elas, mais de 400 já haviam sido processadas, com penas de até 17 anos de prisão, a maioria composta por cidadãos comuns, como motoristas e ambulantes. Segundo o jornalista, o governo aparentemente já havia cumprido seu objetivo de intimidar a “classe mais baixa” e agora direciona seu foco para alvos de maior relevância, como generais de quatro estrelas e líderes políticos da oposição.
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Braga também fez questão de destacar que a prisão de Braga Netto, um dos 19 generais de quatro estrelas do Brasil, é um marco histórico, pois é a primeira vez que um general de tão alto escalão é encarcerado por uma autoridade civil. O jornalista comparou a situação com o contexto político mais amplo e sugeriu que essa movimentação faz parte de um processo mais amplo de perseguição a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A prisão de um militar de tal relevância indicaria, segundo Braga, que o “andar de cima” da política brasileira também está sendo alvo de repressão. Ele reforçou que essa situação é inédita e uma demonstração clara do avanço do que ele chamou de “eixo do mal”, um grupo formado por figuras como o ministro Alexandre de Moraes, a Procuradoria Geral da República (PGR) e a Polícia Federal, que, para Braga, têm trabalhado em conjunto para desmantelar a oposição ao governo atual.
Políbio Braga alertou que, diante da prisão de uma figura como Braga Netto, o próximo alvo desse movimento pode ser o próprio ex-presidente Bolsonaro. O jornalista sugeriu que o passo seguinte seria a prisão de Bolsonaro, caracterizando a situação como uma escalada política perigosa. Ele argumentou que, com a prisão de figuras de destaque, como o general, o governo estaria consolidando um processo de perseguição política que visa silenciar e neutralizar qualquer oposição significativa. Para Braga, o movimento de prisão de líderes aliados do antigo governo é um reflexo de um poder concentrado, disposto a eliminar qualquer ameaça à sua autoridade. Em sua análise, a prisão de Braga Netto seria apenas o início de uma série de ações para desmantelar as lideranças de direita e enfraquecer a oposição política no Brasil.
Fonte: pensandodireita