A Câmara dos Deputados suspendeu, na noite desta quarta-feira (13), a sessão de votações em plenário em razão das explosões e de uma morte confirmada na Praça dos Três Poderes, na área central de Brasília.
A sessão era comandada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) – que chegou a manter os trabalhos, mas cedeu à pressão de deputados do PSOL.
Ao microfone, Sóstenes disse que a sessão estava suspensa em razão da confirmação da morte de um homem não identificado na Praça dos Três Poderes.
O deputado pediu que os parlamentares e servidores não deixassem o plenário até que a segurança do Congresso informasse os procedimentos de saída. E sugeriu que fosse respeitado “um minuto de silêncio” pela morte.
“Eu acabo de receber a confirmação do óbito. Por conta disso, eu vou suspender a sessão para que a gente averigue. Vou pedir aos colegas que inclusive, por questão de segurança, aguardem no plenário, para eu falar novamente com ele (chefe da segurança), para que todos os senhores e senhoras possam ter garantias de segurança, de sair com segurança e com tudo, porque não sabemos como estão todas as questões”.
Sóstenes, que é membro da bancada evangélica da Câmara, tentou por quase uma hora manter a votação, em primeiro turno, de uma proposta de emenda à Constituição que amplia a imunidade tributária de igrejas, templos e espaços religiosos em geral – ou seja, autoriza esses espaços a pagarem menos impostos.
A morte de um homem foi confirmada na Praça dos Três Poderes – a relação com as explosões ainda será investigada. A praça fica entre as sedes do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, edifício de trabalho da Presidência da República.
No momento das explosões:
havia sessões de plenário na Câmara (suspensa com a confirmação da morte) e no Senado (mantida até as 21h, pelo menos);
a sessão do STF já tinha terminado, e os ocupantes do prédio foram retirados;
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tinha deixado o Planalto – e não houve ordem para evacuar o prédio.
Segurança é reforçada após explosões em frente ao STF
Fonte: G1