Enquanto a guerra com o Hamas em Gaza persiste, os confrontos na fronteira norte de Israel estão se intensificando. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, está realizando ataques crescentes, e Israel acusa o grupo de tentar arrastar o país para outro conflito. O IDF afirma que o Hezbollah atacou um templo cristão, ferindo civis e soldados israelenses.
“O Hezbollah está tentando arrastar o Líbano e a região para esta guerra iniciada pelo Hamas. Se o Hezbollah continuar, eles arcarão com as consequências e a responsabilidade pelo resultado”, declarou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Contra-Almirante Daniel Hagari.
Nesse sentido, o Hezbollah lançou um míssil anti-tanque contra uma igreja ortodoxa grega no norte de Israel, ferindo dois cristãos israelenses. Quando as tropas israelenses chegaram para evacuar os feridos, o Hezbollah atacou a igreja novamente, ferindo nove soldados israelenses.
Segundo CBN News, enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitou soldados em Gaza e delineou condições para a administração pós-guerra em um artigo de opinião no Wall Street Journal. Ele afirmou que “o Hamas deve ser destruído, Gaza deve ser desmilitarizada, e a sociedade palestina deve ser desradicalizada.”
Sendo assim, Netanyahu propõe que, após atingir esses objetivos, Gaza poderá ser reconstruída e “as perspectivas de uma paz mais ampla no Oriente Médio se tornarão realidade”. A região experimenta tensões adicionais com a presença iraniana. Israel relata ter derrubado um “alvo aéreo hostil” perto do Mar Vermelho.
Por fim, o Ministério da Defesa do Irã prometeu “uma resposta inteligente e forte” ao suposto ataque aéreo israelense perto de Damasco, na Síria, que resultou na morte de um dos principais generais iranianos, Sayyed Raza Mousavi. O Irã afirma ter triplicado recentemente sua produção de urânio quase de qualidade armamentista, um passo em direção à bomba nuclear.