Até 30 de abril, o Brasil registrou 2.085 casos de H1N1, com 411 mortes, informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (9). No último boletim divulgado pela pasta, 290 pessoas haviam morrido pelo vírus – ou seja, houve uma alta de 41% em apenas uma semana. A região Sudeste concentra o maior número de casos (1.279), sendo 1.130 somente no Estado de São Paulo.
Com relação ao número de mortes, SP registrou 202, seguido por Rio Grande do Sul (31), Goiás (22), Rio de Janeiro (22), Santa Catarina (21), Paraná (16), Minas Gerais (13), Pará (13), Bahia (13), Espírito Santo (11), Paraíba (8), Mato Grosso do Sul (8), Pernambuco (7), Ceará (5), Rio Grande do Norte (5), Distrito Federal (5), Mato Grosso (3), Amapá (2), Alagoas (2) e Maranhão (1).
Segundo o Ministério da Saúde, os Estados receberão 100% das doses da vacina até sexta-feira (13) para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha, que inclui crianças, idosos, profissionais da área de saúde e gestantes. Até o momento, 49,5 milhões de doses do medicamento foram entregues aos Estados, o que representa 93% do total.
Para a campanha, que vai até 20 de maio, foram adquiridas 54 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2016 (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B).
Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e o documento de identificação. As pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam apresentar prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina.
Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.
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