No telhado de um Burger King em Malmö, no sul da Suécia, Maggad Khalidy aponta para uma grande caixa de metal presa a uma “selva” de canos e fios.
Ao menos do lado de fora, ela está longe de representar uma inovação atraente. Mas Khalidy, dono da franquia de fast food que administra este restaurante, diz que economizou o equivalente a US$ 16 mil (R$ 79 mil) por ano nas contas de aquecimento do local.
A caixa metálica contém uma nova forma de equipamento de troca de calor chamada Lepido, que foi desenvolvida por uma startup sueca chamada Enjay.
A empresa detectou uma lacuna no mercado: como recuperar a energia dos vapores da cozinha e usá-la para aquecer outras áreas dentro de restaurantes? Esse novo mecanismo ajuda a reduzir as contas de energia do negócio e diminui as emissões de gases poluentes.
“Estávamos um pouco céticos no começo”, diz Khalidy, cuja franquia foi selecionada para o projeto-piloto inicial da Enjay em 2016. “Mas vimos a economia gerada, e o retorno do investimento é bastante rápido.”