Durante a manhã desta quarta-feira (30), familiares dos irmãos e do pedreiro que foram mortos em um suposto confronto com a Polícia Militar (PM) na semana passada, prestaram depoimento no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Mangabeiras, em Maceió.
Neste primeiro momento quatro pessoas foram convocadas para prestar esclarecimentos: o tio e a mãe dos irmãos, além da filha e a esposa do pedreiro Reinaldo da Silva. Os trabalhos foram comandados pela delegada Teíla Nogueira, e contou com a colaboração do delegados Antônio Henrique Pinto e Rebecca Cordeiro.
Na ocorrência registrada pelos militares, os irmãos estavam com uma espingarda artesanal e uma pistola Ponto 380 e trocaram tiros com a guarnição. Já os militares estavam com três pistolas Ponto 40. O comando do batalhão informou que um dos militares ficou ferido gravemente e corre o risco de ser aposentado por invalidez.
Já os familiares contestam a versão, informaram que os irmãos além de serem deficientes mentais, não possuíam nenhum histórico sem crimes dos irmãos. Testemunhas também informaram que os militares chegaram agredindo e atirando.
Os militares deverão ser ouvidos ainda essa semana. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB-AL), cobrou rigor na investigação do episódio.
Redação








