O TERRÍVEL INIMIGO ALADO
O Brasil está em guerra!
Sim, todos estão convocados, todos podem e devem combater o mosquito Aedes aegypti, o vetor transmissor das três doenças que circulam juntas e aterrorizam o Brasil, Dengue, Chikungunya e Zika.
Embora apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que diferem as enfermidades, o material da Fiocruz esclarece essas diferenças, com importantes descobertas sobre associação entre o zika vírus e casos de microcefalias no Brasil e a Síndrome de Guillain-Barré.
Pretendo abordar o tema de uma forma bastante específica dedicando-me ao COMBATE permanente e incansável ao inimigo alado responsável pela tríplice epidemia.
Toda mídia nacional e internacional, os órgãos governamentais e as entidades do terceiro setor têm divulgado claramente a origem, os sintomas, as complicações e os riscos dos males transmitidos pelo mosquito Aedes, mas quero me ater às medidas de combate.
O mundo já está em alerta.
Mas vamos tratar de Brasil, de Nordeste, de Alagoas, da sua rua, da sua casa e, da casa do seu vizinho.
Tecnologia e CONSCIENTIZAÇÃO são armas contra Aedes aegypti, apontam especialistas.
Investimento em pesquisas, emprego de aplicativos disponíveis para android, utilização de drones, uma nova geração de bioinseticidas (Inova-Bti), o uso da bactéria Wolbachia, investimentos em saneamento básico, o mosquito inoculado e o mosquito transgênico, são alguns exemplos das armas para esta guerra. Mas os cuidados domésticos são indispensáveis e bastante eficientes contra as arboviroses em expansão.
O Ministério da Saúde alerta, a melhor forma de prevenir essas doenças é a eliminação do vetor, ou seja, eliminar o mosquito. Como não existem vacinas ou medicamentos que impeçam a contaminação, é necessário diminuir a quantidade de mosquitos que circulam nos ambientes. Para isso, é fundamental eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que coloca seus ovos em recipientes com água parada. O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos.
Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos à chuva, além de tampar recipientes que acumulam água como caixas d’água e piscina, são fundamentais para esse controle.
Em 45 dias, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.
Nós estamos realmente conscientes do perigo?
Quantos de nós não conhecemos um amigo ou familiar que já contraiu o vírus?
O que nós estamos efetivamente fazendo para combater o mosquito que tira a paz e destrói sonhos ao gerar uma legião de microcéfalos?
Vamos “arregaçar as mangas” e agir, fiscalizar e cobrar.
Aliste–se e se apresente, nós podemos vencer esta guerra!