O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tem por função “promover, em todo o país e de modo permanente, o tombamento, a conservação, o enriquecimento e o conhecimento do patrimônio histórico e artístico nacional”.
Fala de Bolsonaro no STF
A fala de Bolsonaro no evento da Fiesp foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou uma notícia-crime na Corte por prevaricação e advocacia administrativa. A deputada Natália Bonavides (PT-RN) também protocolou uma ação sobre o mesmo tema.
Segundo o Código Penal brasileiro, o crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público “retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.
Já o delito de advocacia administrativa ocorre quando um servidor público defende interesses particulares, junto ao órgão da administração pública onde exerce suas funções
Justiça já havia suspendido nomeação de Larissa
Em junho do ano passado, a Justiça suspendeu provisoriamente a nomeação de Larissa como presidente do Iphan, depois que o MPF considerou haver “nulidade do ato administrativo por desvio de finalidade e falta de capacitação técnica”.
A ação popular foi proposta também por Marcelo Calero, deputado federal licenciado, atual secretário municipal de Governo e Integridade Pública do Rio de Janeiro e ex-ministro da Cultura no governo de Michel Temer.
O MPF apurou que o marido de Larissa, Gerson Dutra, foi integrante da equipe de segurança particular do presidente da República durante a campanha eleitoral. Isso, afirma o órgão, indicaria “possível desvio de finalidade na nomeação de pessoa não qualificada para a função pública”.
Para o MPF, Larissa não atende a requisitos estabelecidos em decretos que exigem dos nomeados “perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo”, além de “experiência profissional mínima de cinco anos em atividades correlatas e título de mestre ou doutor na área de atuação”.
A mulher é graduada em turismo e hotelaria pelo Centro Universitário do Triângulo, e cursa atualmente pós-graduação lato sensu em MBA executivo em gestão estratégica de marketing, planejamento e inteligência competitiva, na Faculdade Unileya.
A União recorreu da decisão,. No dia 16 de junho de 2020, o desembargador Guilherme Diefenthaeler, da 8ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, suspendeu a liminar da Justiça Federal do Rio de Janeiro que impedia a nomeação de Larissa para a presidência do Iphan, e ela pôde assumir imediatamente.
Fonte: G1