No ano passado, 21,5% da população alagoana viveu com 1/4 do salário mínimo para sobreviver. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (4) pelo IBGE e são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
O Estado seguiu os números das regiões Norte e Nordeste do país que concentram as maiores proporções de pessoas que vivem com até ¼ de salário mínimo per capita. Segundo o IBGE, este comportamento reflete, em larga medida, as históricas desigualdades regionais produzidas ao longo do processo de desenvolvimento brasileiro, tanto em termos de condições de vida quanto de crescimento econômico.
Já o rendimento médio e o mediano brasileiro tiveram crescimento real no período, passando de, respectivamente, R$ 828 para R$ 1.245 e de R$ 439 para R$ 732 entre 2004 e 2014. Trata-se de um crescimento em termos reais de 50,3% para o rendimento médio e de 66,7% para o rendimento mediano, em relação a 2004.
Redação