Paulão, que votou a favor do projeto, classificou o resultado como “um retrocesso e um desserviço ao Brasil”. Segundo ele, a medida buscava corrigir distorções históricas do sistema tributário, garantindo que setores altamente lucrativos também contribuíssem para o financiamento de políticas públicas voltadas aos mais pobres.
“Mais uma vez, a extrema-direita demonstrou que não tem compromisso com o país nem com o povo brasileiro. O projeto previa uma arrecadação significativa para fortalecer políticas públicas, mas foi barrado por quem prefere defender privilégios. Isso é um verdadeiro desserviço ao Brasil”, afirmou o deputado em vídeo publicado nas redes sociais.
De acordo com o texto rejeitado, os recursos provenientes da tributação seriam destinados a áreas essenciais como saúde, educação e assistência social, ampliando o orçamento de programas de transferência de renda e apoio a populações vulneráveis.
Para o parlamentar alagoano, a derrota do projeto representa uma vitória do lobby financeiro e reforça a necessidade de a sociedade acompanhar de perto o comportamento dos seus representantes no Congresso.
“O povo brasileiro precisa saber quem votou contra o interesse coletivo. É hora de dar nome aos responsáveis por impedir um avanço tão importante para a justiça fiscal e social”, declarou Paulão.
Economistas consultados avaliam que a proposta rejeitada tinha potencial para reduzir desigualdades e corrigir a regressividade do sistema tributário, no qual trabalhadores e consumidores de baixa renda acabam pagando proporcionalmente mais impostos do que grandes empresas e instituições financeiras.
Apesar da derrota, o governo sinalizou que poderá reenviar uma nova versão do projeto, ajustando pontos de divergência para tentar construir maioria em uma futura votação.
Enquanto isso, movimentos sociais e entidades civis já começaram a mobilização para divulgar o voto de cada parlamentar, pressionando por maior transparência e comprometimento com a justiça fiscal.
Fonte ddd82.com