O pastor Silas Malafaia ficou em silêncio em depoimento à Polícia Federal. Em mensagem enviada ao g1, o pastor afirmou que usou o direito constitucional porque ele e o advogado não tiveram acesso ao inquérito, mas afirmou que pretende falar às autoridades.
Nesta quarta-feira (20), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca pessoal e de apreensão de celulares contra ele no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura o crime de coação no curso do processo.
Essa coação, segundo a PF, foi cometida contra autoridades que conduzem o processo da tentativa de golpe de Estado, no qual Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo são réus.
Segundo o procurador-geral, Paulo Gonet, a PF obteve diálogos e publicações nos quais Malafaia ” aparece como orientador e auxiliar das ações de coação e obstrução promovidas pelos investigados Eduardo Nantes Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro”.
Malafaia também está proibido de deixar o país e não pode conversar com os outros investigados.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/w/m/VI24O5RZKspJxVGAsxdg/b63346ab-dd8b-4d60-81a7-4dd5883a0819.jpg)
O pastor Silas Malafaia é alvo de mandado de busca e apreensão ao chegar de Lisboa, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na quarta-feira, 20 de agosto de 2025.
Fonte: g1.globo.com