O pastor Lucas Di Castro, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), morreu aos 35 anos na última terça-feira (5), na Bolívia. A notícia, no entanto, ganhou versões controversas – como suicídio – motivando a igreja a publicar uma nota de esclarecimento.
Os primeiros relatos sobre a morte do religioso sugeriam que ele estava acometido de uma depressão e fazia uso de medicamentos. De acordo com a Universal, conforme relatos da esposa, o pastor não enfrentava quadro de depressão. Ele tinha acompanhamento médico – exames de rotina semestrais – por iniciativa da igreja, após ter contraído Covid-19 em sua forma mais grave, quase indo a óbito durante a pandemia.
– (…) mas a Universal investiu tudo o que pôde pela sua total recuperação e, graças aos esforços empregados e à fé, ele foi curado – diz trecho da nota.
De acordo com relatos da esposa, Lucas estava com alguns voluntários na Igreja quando, sem explicação, “correu em direção à rua, invadiu um local privado e escalou uma antena. Membros da Igreja o seguiram e chamaram a polícia. Porém, demonstrando um estado emocional alterado, não conseguiu se manter na antena e caiu”.
O pastor teria sofrido alterações no comportamento de forma repentina.
Ainda no comunicado, a Universal enfatiza que “são falsos os relatos perversos e insensíveis feitos à família do pastor Lucas que a Igreja Universal na Bolívia teria conhecimento de suposta condição mental inadequada e se omitido em oferecer ajuda”.
– Neste momento, nossas orações são para que o Espírito Santo conforte e console a família e a todos. Não acredite em fake news – finaliza.