O deputado federal Carlos Jordy, do PL do Rio de Janeiro, falou ao Jornal da Oeste sobre a atuação da oposição no Congresso, que tem feito uso da obstrução e ocupado as mesas da Câmara e do Senado em resposta às ações do ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com Jordy, as medidas adotadas são fortes, mas necessárias, e contam com amplo apoio de partidos como União Brasil e Progressistas, além da população. Ele ressaltou que as ações de Moraes ultrapassam os limites da lei e da Constituição, desrespeitando o papel dos parlamentares e causando um momento de grande tensão política.
Sobre a questão da ausência da pauta da anistia durante a vice-presidência de Altineu, Jordy explicou que existe um acordo interno entre os membros da mesa diretora que determina as pautas levadas ao plenário, e que o vice-presidente não pode agir isoladamente para pautar temas. No entanto, ele criticou a postura do presidente da Câmara, Hugo Mota, por não agir diante do que considera omissão e abusos das autoridades.
Jordy ainda destacou que, além da anistia, outras pautas importantes são o fim do foro privilegiado, que ele vê como um instrumento usado pelo Supremo para pressionar deputados e senadores. Ele afirmou que a oposição seguirá firme na busca por essas medidas, assim como no processo de impeachment de Alexandre de Moraes, que já conta com o apoio de um número expressivo de senadores.
Quanto à anistia, o deputado comentou que, normalmente, ela é concedida após condenações definitivas, e que o julgamento final sobre os casos do 8 de janeiro está próximo. Porém, alertou para a possibilidade de que a anistia seja ampla e possa beneficiar inclusive aqueles que cometeram crimes, numa referência às circunstâncias políticas atuais.
O parlamentar fez críticas contundentes a Alexandre de Moraes, acusando-o de agir de forma autoritária, violar direitos, ignorar a Constituição e o Congresso, além de comprometer a reputação do Supremo Tribunal Federal no cenário internacional. Para Jordy, Moraes está elevando a crise política a níveis preocupantes.
Por fim, Jordy afirmou que a oposição não pretende recuar e que o cenário pode piorar antes de melhorar. Ele reforçou a importância de lutar pela democracia e pela liberdade, destacando seu compromisso pessoal com o futuro do país e com as gerações que virão.
Fonte: pensandodireita.com