Comprar em excesso e guardar. Acumular de forma desorganizada e ter dificuldade de se desfazer de coisas de pouco valor. Já conheceu alguém assim? O transtorno de acumulação compulsiva acomete muitas pessoas e traz grandes prejuízos, inclusive, para quem convive com alguém com o transtorno.
Em Maceió, somente esse ano, a Vigilância Sanitária registrou 12 denúncias de casos na capital, onde foi necessária a intervenção imediata com toneladas de entulhos sendo retirados das casas de acumuladores. Mas como ajudar quem sofre com o transtorno de acumulação?
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/A/C/bPvGNFRwAkcxB9sDWxaQ/acumulador.jpg)
Lixo na casa de acumulador em Maceió — Foto: Visa
A Secretária Municipal de Saúde (SMS) realiza trabalho para acolher pessoas com transtorno de acumulação e orientar familiares do paciente. Campanha tem como objetivo criar vínculos com acumuladores para que eles tenham acesso a um tratamento adequado.
Os serviços podem ser solicitados por familiares ou pelo próprio acumulador. Quando acionado, um acompanhamento ambulatorial é feito pela Unidade Básica de Saúde (UBS) e, em seguida, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), onde é feito um atendimento de psicoterapia e psiquiatria.
Segundo a assistente social do Caps, Karla Rocha, um dos principais obstáculos para o acolhimento do acumulador é fazê-lo reconhecer a importância de um tratamento adequado.
“Nós primeiro fazemos o convencimento, especialmente das pessoas que estão em crise, para só depois poder dar início ao tratamento,” disse.
É possível obter mais informações sobre atendimento através do número (82) 3312-5400.