Notícias do Brasil – O jornalista Luís Ernesto Lacombe afirmou nesta sexta-feira (25), durante participação no programa Timeline, da revista homônima, que os filhos do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estariam atualmente abrigados no consulado brasileiro em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
De acordo com Lacombe, a informação partiu de fontes próximas ao caso e aponta que Luna van Brussel Barroso e Bernardo van Brussel Barroso teriam se dirigido ao consulado após a decisão do governo norte-americano, liderado pelo presidente Donald Trump, de cancelar os vistos de oito ministros do STF e seus familiares.
Segundo o jornalista, Bernardo estaria trabalhando legalmente nos EUA e foi liberado do trabalho após a revogação de seu visto, concedendo-lhe um período de férias. Diante da insegurança jurídica gerada pela medida, ele e a irmã teriam buscado refúgio temporário em território diplomático brasileiro, onde estariam atualmente sob proteção.
“Os dois estavam entrando com um pedido de cidadania americana. Bernardo e a irmão foram para Nova York sem saber o que fazer. Deve ser muito ruim para um pai perceber que ele atrapalhou um projeto de vida dos filhos. A informação é de alguém próximo do Bernardo”, disse Lacombe.
A polêmica envolvendo os familiares do presidente do STF ganhou força nos últimos dias após rumores de uma suposta deportação de Luna Barroso circularem nas redes sociais. Em nota divulgada no último final de semana, o STF negou os boatos e afirmou que a filha do ministro não reside nem estuda nos Estados Unidos.
“É falsa a informação publicada em blogs e redes sociais sobre a filha do ministro presidente do STF, Luís Roberto Barroso, estudar e advogar nos Estados Unidos. Também é mentira que ela será deportada. A única filha de Barroso mora no Brasil”, dizia o comunicado.
A decisão do governo Trump de cancelar vistos de ministros do STF e seus parentes segue sendo vista como uma retaliação política aos atos recentes do Judiciário brasileiro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: ampost.com