Uma situação inusitada virou motivo de risadas para alguns e de dor de cabeça para um motociclista que resolveu se exibir no meio da rua. Empolgado, ele acelerou sua moto ao máximo, fazendo aquele barulho alto que costuma chamar atenção de quem passa por perto. O problema é que ele não contava com um “detalhe” bem à frente: um policial parado, observando cada movimento.
Tudo aconteceu em uma via bastante movimentada. O motociclista, animado, começou a abrir o acelerador, esticando o motor para que o som se espalhasse pela rua. No embalo, avançou entre carros, acelerando ainda mais, confiante de que estava chamando atenção de todos — e de fato estava, mas não do jeito que esperava.
Logo atrás dele vinham alguns colegas, também de moto. Ao perceberem que, alguns metros à frente, havia um policial pronto para abordar qualquer irregularidade, os amigos decidiram não dar nenhum sinal de alerta. Ninguém gritou, ninguém buzinou. Preferiram apenas assistir ao “espetáculo” que se armava, já antecipando o desfecho nada animador para o exibido da turma.
Enquanto isso, o motociclista seguia acelerando, certo de que estava arrasando. Foi só chegar na esquina e dar de cara com o policial, parado no meio da pista, sinalizando para que ele encostasse. O barulho alto do motor deu lugar ao silêncio constrangido. O piloto, que até segundos antes parecia tão confiante, precisou parar imediatamente e entregar documentos.
A turma que acompanhava a cena caiu na risada ao ver o amigo sendo abordado sem ter tempo de entender o que aconteceu. Testemunhas disseram que o policial não perdeu tempo: pediu os documentos, questionou sobre o escapamento barulhento e explicou que aquele tipo de conduta configura infração de trânsito, podendo gerar multa e pontos na carteira.
Para quem assistiu tudo de longe, a cena serviu como exemplo claro de que tentar se exibir no trânsito, seja com arrancadas bruscas ou escapamento barulhento, é um risco que dificilmente termina bem quando há fiscalização por perto. Além do barulho, há ainda o risco de direção perigosa, que coloca outros motoristas e pedestres em risco.
Enquanto era autuado, o motociclista ainda tentou justificar que não sabia que o policial estava no local e que só estava “brincando”. Não adiantou muito. O policial seguiu o protocolo e o barulho que antes era motivo de “orgulho” virou motivo de bronca e, claro, de constrangimento público.
Os colegas, por sua vez, se divertiram. Preferiram não intervir nem tentar ajudar, observando de longe enquanto o parceiro era multado. Para muitos, foi uma “lição” para pensar duas vezes antes de fazer show de escapamento pelas ruas da cidade.
O episódio mostra que, em qualquer rua, quem abusa do barulho e das manobras arriscadas corre o risco de virar alvo fácil de fiscalização. E, quando isso acontece, não adianta contar com a turma: às vezes, os próprios amigos preferem assistir de camarote o tombo de quem achou que estava abafando.
Fonte: pensandodireita.com