Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de impor restrições consideradas excessivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, uma onda de manifestações tomou conta de diversas cidades do Brasil. As chamadas medidas cautelares, vistas por apoiadores como ainda mais duras do que uma prisão domiciliar, despertaram indignação entre simpatizantes, que decidiram sair às ruas para demonstrar insatisfação.
Em Brasília, a mobilização ganhou força logo cedo. Grupos de cidadãos se concentraram no Eixão, uma das principais avenidas da capital, para realizar uma caminhada em defesa de direitos que afirmam estar sendo violados. Vestidos de verde e amarelo, muitos levavam bandeiras do Brasil, cartazes e faixas pedindo liberdade e respeito à democracia.
Diversas lideranças políticas estiveram presentes, reforçando o caráter simbólico do ato. Entre elas, destacou-se o desembargador aposentado Sebastião Coelho, que já é conhecido por apoiar pautas conservadoras e se posicionar contra decisões judiciais polêmicas. Ele caminhou junto de populares, conversou com manifestantes e posou para fotos.
Também participaram da manifestação os deputados distritais Thiago Manzoni e Pastor Daniel de Castro, que percorreram o trajeto acompanhados por eleitores e assessores. A senadora Damares Alves, embora não tenha comparecido pessoalmente, divulgou imagens do protesto, ajudando a impulsionar o alcance do ato nas redes sociais. A internet, inclusive, teve papel essencial para que as imagens da caminhada se espalhassem rapidamente, alcançando apoiadores em várias partes do país.
Além da caminhada, membros do PL Jovem organizaram um buzinaço para protestar contra o atual governo. Veículos decorados com bandeiras percorreram algumas das principais vias de Brasília, chamando atenção de motoristas e pedestres. O ato foi marcado por palavras de ordem, gritos de protesto e buzinas que ecoaram por vários quarteirões.
A mobilização seguiu de forma pacífica, sem confrontos ou tumultos. A maioria dos participantes ressaltava o caráter ordeiro do protesto, dizendo que pretendem continuar pressionando as instituições de forma democrática. Muitos destacaram que a caminhada no Eixão simboliza o despertar de parte da população para defender aquilo que consideram princípios básicos, como a liberdade de expressão e o direito de organização política.
Outras cidades também registraram atos semelhantes. Em São Paulo, pequenos grupos se reuniram em praças e avenidas para exibir faixas e distribuir panfletos. Em Belo Horizonte e em alguns municípios do interior, manifestações ocorreram em frente a prédios públicos ou em pontos de grande movimento.
Para os organizadores, a meta agora é manter viva a mobilização popular, mostrando que há uma parcela da sociedade disposta a questionar medidas judiciais que consideram injustas. A expectativa é que novos protestos ocorram nos próximos dias, reunindo lideranças políticas, movimentos de jovens e cidadãos comuns que se sentem representados pelo ex-presidente. Assim, a caminhada em Brasília fica marcada como o ponto de partida de uma reação que promete se repetir em outras regiões do país.
Fonte: pensandodireita.com