Congressista Maria Elvira Salazar elogia medida do governo Trump contra ministros do STF e reforça ofensiva internacional liderada por aliados de Bolsonaro.
O governo dos Estados Unidos, sob liderança de Donald Trump, impôs nesta semana uma série de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, integrantes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. A medida inclui o cancelamento imediato dos vistos de entrada nos EUA dessas autoridades e seus familiares.
beu apoio de nomes de peso na política americana. A deputada federal Maria Elvira Salazar, representante da Flórida, celebrou a medida:
“Ótimo trabalho, Secretário Rubio. Sob a liderança do presidente Trump, os Estados Unidos estão enfrentando ditadores e defendendo a liberdade em nosso hemisfério. Se Alexandre de Moraes continuar a perseguir Bolsonaro, enfrentará sanções mais duras sob a Lei Magnitsky.”
Maria Elvira é considerada uma das vozes mais influentes no Congresso norte-americano em defesa da liberdade na América Latina e tem sido crítica frequente de regimes que considera autoritários.
Sanções diplomáticas e reação brasileira
As sanções aplicadas fazem parte de uma escalada diplomática que ganhou força após denúncias feitas por aliados de Jair Bolsonaro. Parlamentares como Eduardo Bolsonaro têm atuado diretamente nos Estados Unidos, reunindo-se com lideranças republicanas e articulando a aplicação da chamada Lei Magnitsky Global, que permite sanções contra autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos.
A medida vem na esteira de outras ações do governo Trump, como o anúncio de tarifas comerciais sobre produtos brasileiros e o congelamento de acordos bilaterais enquanto durarem os processos judiciais contra Bolsonaro.
Avanço da pressão internacional
A pressão externa vem se intensificando desde o final de 2024, com apoio de figuras como o ex-estrategista de Trump, Steve Bannon, e veículos conservadores internacionais. A narrativa promovida por esses grupos é de que Bolsonaro estaria sendo vítima de uma perseguição política disfarçada de processo judicial.
Nos bastidores, aliados de Trump já articulam uma segunda rodada de sanções, caso não haja mudanças nas ações do STF contra o ex-presidente brasileiro.
Com isso, a crise entre os poderes no Brasil ganha um novo capítulo no cenário internacional, onde a disputa jurídica interna passa a ser pauta de política externa — e um ponto de confronto direto entre Lula e Trump.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com