O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ultrapassou mais uma linha na sua atuação, com a emissão de uma ordem judicial para silenciar um cidadão americano, especificamente o jornalista Glenn Greenwald, e a plataforma de vídeos Rumble. Moraes, que já se tornou conhecido por suas decisões polêmicas, agora enfrenta críticas internacionais por mais uma tentativa de censura a um cidadão e uma empresa fora do Brasil.
De acordo com as informações divulgadas, Moraes determinou que a Rumble e a Truth Social, ambas vinculadas a empresas dos Estados Unidos, removesse conteúdos que considerava inadequados, impactando diretamente um cidadão americano, que vive nos Estados Unidos. A decisão, como descrito pelo jornalista Glenn Greenwald, foi uma tentativa flagrante de violar a soberania dos EUA, algo que fere não apenas a liberdade de expressão, mas também tratados internacionais de cooperação judicial.
A reação dos EUA foi imediata. O departamento jurídico da Trump Media & Technology Group, que gerencia a plataforma Rumble, entrou com uma petição judicial nos Estados Unidos, alegando que a ordem de Moraes era ilegal e sem respaldo legal. A petição afirma que Moraes, ao tentar censurar uma empresa americana sem presença no Brasil e um cidadão americano, ultrapassou suas funções e agiu de forma autoritária.
O Ministério da Justiça do Brasil havia prometido ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que ações como essa não se repetiriam, especialmente após o processo de censura contra as plataformas no Brasil. No entanto, com a ordem de Moraes, a relação entre os dois países foi novamente tensada, gerando desconforto diplomático.
A Reação Internacional: O que isso significa para a liberdade de expressão?
Este incidente levanta sérias questões sobre o poder do Judiciário brasileiro de interferir nas decisões de plataformas estrangeiras e cidadãos internacionais. A atitude de Moraes não apenas fragiliza a imagem do Brasil no cenário global, mas também ameaça a liberdade de expressão, principalmente em um mundo cada vez mais conectado.
Enquanto o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que fez da soberania uma bandeira, se calou diante da postura de seu principal aliado no STF, a situação gerou um grande debate: até onde vai a autonomia de um país quando se trata de silenciar críticas de outros cidadãos e nações?
Fonte: bombeirosdf.com