O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em entrevista à emissora americana ABC News, nesta segunda-feira (16/6), que não descarta a possibilidade de eliminar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, como forma de pôr fim ao conflito no Oriente Médio. Para ele, essa ação não intensificaria as hostilidades, mas sim encerraria a crise.
Netanyahu explicou que o principal objetivo de Israel é evitar que o Irã avance para uma guerra nuclear, definindo os ataques como medidas preventivas para conter essa ameaça. Ele descreveu a situação como uma “guerra eterna” desejada pelo regime iraniano, que estaria levando a região para o limite de um confronto nuclear.
O líder israelense ressaltou que as ações do país visam combater a agressão iraniana e impedir que o conflito se prolongue, enfrentando o que chamou de “forças do mal”. Ele reforçou que somente enfrentando essas forças será possível garantir a segurança e a estabilidade na região.
No domingo (15/6), Netanyahu já havia declarado que Israel estava atacando o Irã para evitar um “holocausto nuclear”. Na entrevista desta segunda-feira, ele reforçou esse posicionamento, afirmando que os alvos são cientistas e instalações do programa nuclear iraniano. Ele ainda comparou a equipe responsável por esse programa a “uma equipe nuclear de Hitler”.
Sem revelar detalhes específicos das operações, Netanyahu afirmou que o foco está em atingir os principais cientistas envolvidos no desenvolvimento nuclear do Irã, evidenciando a intenção de Israel de enfraquecer significativamente a capacidade iraniana nessa área.
As declarações ocorrem em um momento de elevada tensão entre Israel e Irã, com episódios de ataques e contra-ataques que aumentam o risco de um conflito mais amplo na região. Israel acusa o Irã de apoiar grupos armados e desenvolver armas nucleares, o que representa uma ameaça direta ao país.
Por sua vez, o Irã alega que seu programa nuclear é destinado a fins pacíficos, mas a comunidade internacional expressa preocupação quanto à possibilidade de o país desenvolver armas atômicas, aumentando a instabilidade no Oriente Médio.
Especialistas avaliam que as palavras de Netanyahu indicam uma possível intensificação das ações militares israelenses contra alvos iranianos, o que pode provocar reações fortes do Irã e seus aliados na região. O futuro do conflito segue incerto, com a possibilidade de escalada contínua.
Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, temendo que a situação possa sair do controle e resultar em uma crise humanitária ainda maior. A perspectiva de um confronto direto entre Israel e Irã é motivo de preocupação global, com esforços diplomáticos em busca de evitar o agravamento do conflito.
A fala do primeiro-ministro israelense deixa claro que Israel está disposto a tomar medidas radicais para garantir sua segurança, incluindo confrontar diretamente o líder máximo do Irã, o que eleva ainda mais a tensão na região.
Fonte: pensandodireita.com