Mensagens obtidas pela revista VEJA revelam que o tenente-coronel Mauro Cid, delator no caso da suposta tentativa de golpe envolvendo Jair Bolsonaro, mentiu em depoimento ao STF ao negar uso de redes sociais durante o acordo de colaboração, violando cláusulas impostas por Alexandre de Moraes; os diálogos, trocados via perfil secreto no Instagram entre janeiro e março de 2024, mostram que Cid discutia com aliados detalhes sigilosos da investigação, fazia críticas pesadas ao ministro Moraes e sugeria que decisões judiciais já estavam definidas antes dos julgamentos, o que pode levar à anulação da delação e comprometer os benefícios que envolvem também familiares do militar; a revelação abriu espaço para que defesas dos réus, incluindo Bolsonaro, Braga Netto e outros militares, contestem a credibilidade das acusações, baseadas majoritariamente nas declarações e arquivos entregues por Cid, que agora corre o risco de ser condenado a até 40 anos de prisão caso perca os privilégios do acordo.
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Fonte: cesarwagner.com