Na tarde de sexta-feira (6), um terremoto de magnitude 6,4 atingiu a região norte do Chile, causando apreensão e prejuízos em diversas localidades. O abalo ocorreu por volta das 13h15 no horário local (14h15 em Brasília) e teve como epicentro uma área a aproximadamente 54 quilômetros da comuna de Diego de Almagro, situada na Região de Atacama.
Segundo o Centro Sismológico Nacional, o tremor foi registrado a uma profundidade de 64 quilômetros. A força do fenômeno foi percebida de forma significativa nas áreas próximas ao epicentro, onde moradores relataram a sensação intensa do solo tremendo, além de danos estruturais em algumas edificações.
Apesar da intensidade, não há registro oficial de vítimas até o momento. No entanto, os impactos foram visíveis: cerca de 23 mil pessoas ficaram sem energia elétrica em decorrência do abalo. Equipes técnicas estão atuando para restabelecer o fornecimento de luz e atender emergências causadas pelo tremor.
Nas redes sociais, vídeos gravados por testemunhas mostram o momento do sismo. As cenas revelam pessoas fugindo para áreas abertas, veículos balançando nas ruas e fragmentos de construções desabando. Em algumas regiões, a movimentação causou quedas de objetos, rachaduras em imóveis e interrupções em serviços básicos.
Apesar do susto, as autoridades marítimas informaram que o terremoto não apresenta risco de tsunami. O serviço oceanográfico do país descartou a possibilidade de formação de ondas gigantes, afirmando que as características do tremor não favorecem esse tipo de fenômeno.
O presidente Gabriel Boric, por meio de publicação em rede social, informou que está acompanhando a situação de perto. Ele relatou que manteve contato com representantes do governo local e que o Conselho de Resposta a Emergências foi acionado para reunir informações e avaliar os danos em campo.
O Chile é reconhecido por sua alta vulnerabilidade a terremotos por estar localizado em uma das zonas tectônicas mais ativas do planeta. Embora eventos como esse sejam relativamente comuns no país, abalos de maior magnitude sempre geram apreensão, especialmente quando ocorrem próximos a áreas urbanas.
O protocolo de emergência foi ativado rapidamente, e a prioridade das autoridades neste momento é garantir a segurança da população, restabelecer os serviços afetados e monitorar possíveis réplicas. Técnicos seguem avaliando as condições de prédios públicos, escolas, hospitais e redes de energia para identificar riscos e danos ocultos.
Ainda é esperado um balanço mais detalhado dos estragos nas próximas horas. Enquanto isso, as comunidades mais afetadas seguem sendo assistidas por equipes de defesa civil, enquanto o governo mantém alerta máximo na região.
Fonte: pensandodireita.com