Um ataque a uma oficial das Forças de Defesa de Israel (FDI) durante uma viagem de ônibus entre Tel Aviv e Ramat Gan, no último domingo (18), gerou grande repercussão nas redes sociais e na imprensa internacional. A vítima foi a capitã Tamar Galliduani, de 29 anos, que estava uniformizada quando foi surpreendida por um homem que cuspiu em seu rosto e deixou o veículo logo em seguida, sem dizer nada.
Toda a ação foi capturada pelas câmeras de segurança do ônibus e as imagens rapidamente viralizaram. Em um dos registros mais compartilhados, a capitã aparece visivelmente chocada, tentando limpar o rosto após a agressão. O caso ganhou destaque não apenas pelo ato em si, mas também por ter como alvo uma militar em serviço.
O autor do ataque foi identificado como Ahmad Muhammad, de 24 anos, um palestino oriundo da cidade de Huwara, na Cisjordânia. Ele se encontrava em território israelense de forma ilegal. Após a ampla divulgação do episódio, Ahmad apresentou-se espontaneamente à Administração Civil das FDI e, em seguida, foi entregue à polícia para prestar depoimento.
No dia seguinte ao ocorrido, o Tribunal de Tel Aviv decidiu manter o suspeito sob custódia enquanto o caso segue sob investigação. Ele está sendo acusado de agressão e entrada ilegal no país. A polícia ainda apura os detalhes da motivação e se há outros elementos envolvidos.
A capitã Galliduani se pronunciou após o ataque, deixando claro que o gesto foi mais do que uma agressão física: foi uma tentativa de desrespeitar o que ela representa como membro das FDI, incluindo o uniforme, a bandeira e o país. Sua declaração destacou o peso simbólico do episódio, que foi interpretado como um ataque às instituições israelenses.
Autoridades de alto escalão do governo e das Forças Armadas reagiram com firmeza. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, repudiou o ato e prometeu punições severas para agressões contra militares. Já o chefe do Estado-Maior das FDI, Eyal Zamir, declarou que ações como essa ultrapassam qualquer limite aceitável de convivência.
O episódio também reacendeu discussões sobre a vulnerabilidade de soldados em áreas civis e sobre os mecanismos de controle de entradas ilegais no território israelense. O fato de o agressor ter cruzado as fronteiras sem autorização levantou preocupações quanto à eficácia da segurança interna.
Enquanto o processo judicial continua, o ataque à capitã Galliduani se tornou um símbolo das tensões ainda vivas entre israelenses e palestinos. A imagem da militar limpando o rosto após a agressão circulou amplamente, ilustrando como, mesmo em ambientes cotidianos, membros das forças de segurança podem ser alvos de atos hostis. O caso reforça os desafios de garantir a segurança em um contexto de conflitos persistentes e climas de constante instabilidade.
Fonte: pensandodireita.com