Sob a justificativa de proteger sistemas, o Ministério da Cultura abriu uma licitação de R$ 152 milhões para softwares de segurança, mas o Tribunal de Contas da União brecou o plano após detectar um escândalo silencioso: sobrepreço de até 2.419% e mais licenças do que computadores. O ministro Bruno Dantas, que não é exatamente conhecido por mirar fogo amigo, mandou travar tudo com base em relatório técnico demolidor. Nos bastidores, a pergunta que ecoa é: quem estaria por trás dessa licitação superdimensionada – e por quê? Enquanto isso, a Cultura sai das manchetes pelas pautas identitárias e entra no noticiário por suspeitas de má gestão com dinheiro público. Coincidência ou sinal de que há algo mais profundo sob a superfície?
Fonte: cesarwagner.com