Axel não foi apenas vítima de violência doméstica. Foi vítima de um sistema de Justiça complacente, burocrático e covarde. Seu pai gritou. Apresentou provas. Implorou por socorro. Mas a Justiça preferiu romantizar o “instinto materno” e ignorar o óbvio: uma criança estava sendo torturada. Negaram a guarda. Fecharam os olhos. E agora fingem surpresa diante do corpo quebrado de um bebê de 1 ano e 6 meses, vítima de espancamentos sistemáticos. Isso não foi tragédia — foi assassinato com assinatura oficial. Quando o Estado escolhe a omissão, ele se torna cúmplice. Axel morreu porque quem tinha o dever de protegê-lo decidiu confiar em mitos, não em evidências. A mãe sabia. A Justiça também. Mas lavaram as mãos. E agora, quem enterra o peso da culpa?
A mãe foi presa e já está fora da cadeia. O padrasto continua por trás das grades.
Fonte: cesarwagner.com