Ao restringir a cobertura jornalística das audiências no processo que investiga Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe, o Supremo Tribunal Federal rompe com a tradição de transparência que deveria nortear os atos do Judiciário. Proibir gravações, impedir registros e vetar transmissões oficiais não apenas mina a confiança pública, como abre brecha para suspeitas de seletividade e parcialidade no processo. Se a democracia se sustenta na luz do escrutínio público, decisões como essa lançam sombras sobre o que deveria ser justiça à plena luz do dia.
Fonte: cesarwagner.com