Exame de DNA confirma que corpo encontrado em sítio de Maceió é de Ana Beatriz

De acordo com a polícia, o material coletado apresentou compatibilidade genética com as amostras fornecidas pela mãe e pela irmã da adolescente. A perita criminal Rosana Coutinho informou que não foram encontradas lesões no corpo e que a polícia investiga a causa da morte. Exames toxicológicos são realizados para saber se houve a ingestão de alguma substância letal.

Anteriormente, equipes do Instituto Médico Legal (IML) tentaram a identificação por outros métodos, como necropapiloscopia (pelas impressões digitais), além da análise da arcada dentária. Mas devido ao estado avançado de decomposição, os métodos não foram possíveis.

O perito criminal Clisney Omena, responsável pelo exame, explicou que foi necessário adotar um protocolo mais complexo, que incluiu a incubação de ossos com ácido por cinco dias para desmineralização.

“Em decorrência do estado avançado de degradação das amostras biológicas encaminhadas, decidimos fazer a extração pelo método orgânico, que demanda mais tempo para a sua execução, mas que é bastante eficaz na obtenção de resultados”, explicou Omena.

Ana Beatriz despareceu no dia 8 de abril após sair da aula no Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em uma moto por aplicativo em direção ao bairro da Garça Torta, em Maceió. Ela teria ido se encontrar com o suspeito preso e com que ela mantinha uma relação extraconjugal. Ele está preso.

À época, a Polícia Civil nomeou uma comissão, formada por cinco delegados, para investigar o desaparecimento da adolescente.

Além das forças de segurança, familiares de Ana Beatriz também realizaram buscas por conta própria ao receberem informações de que o corpo estava em um poço na região.