O Tren de Aragua, maior organização criminosa da Venezuela, já conta com membros em ao menos seis estados brasileiros. Neles, estão alinhados com facções locais e, principalmente, com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.
Tráfico humano
Como revelado pelo Metrópoles, além do tráfico de armas e de drogas, o Tren de Aragua conta com um sofisticado esquema de tráfico de mulheres
“A preponderância dos alvos são venezuelanas, que passam fome. Os criminosos falam para virem ao Brasil, onde terão condições melhores de vida e, por fim, são exploradas pelo Tren de Aragua, que controla casas de prostituição, onde cobram taxas das vítimas”, explicou o delegado Wesley Costa Oliveira.
Em decorrência da vida difícil, algumas das vítimas acabam se viciando em drogas, aumentando ainda mais a dívida com os criminosos. “Mas, em alguns casos, a conta não fecha e as mulheres são mortas, para dar exemplo para outras”, acrescentou o policial.
Na véspera do Natal do ano passado, a Polícia Civil de Roraima localizou um cemitério clandestino do Tren de Aragua, em Boa Vista, no qual foram encontrados 10 corpos. Entre eles, segundo o titular da Draco, havia cinco mulheres com indícios de desmembramentos, da mesma forma que as outras vítimas enterradas.
Fonte: diariodobrasilnoticias