O número de blocos do Carnaval de rua de São Paulo caiu para 601, segundo a Prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira (20).
👉 Inicialmente, 767 tinham se inscrito, mas nem todos conseguiram se organizar e confirmar a sua participação.
O presidente da SPTuris, Gustavo Pires, explicou que isso é recorrente no carnaval de rua da cidade porque a inscrição não é necessariamente a confirmação de que o bloco conseguirá se viabilizar comercialmente.
Em uma entrevista à imprensa, Pires, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e secretários municipais anunciaram a estrutura de apoio para a folia. A principal novidade é o uso das câmeras de monitoramento do Smart Sampa. Confira abaixo:
- Serão 30 mil banheiros químicos.
- Serão montados 158 pontos de hidratação. Eles estarão localizados na concentração e no trajeto de todos os megablocos e em blocos do Centro, incluindo República e Santa Cecília. Serão distribuídos, durante todo o carnaval, 2,2 milhões de copos de água. Esta havia sido uma cobrança de organizadores dos blocos.
- 20 postos médicos darão suporte aos foliões. Cada posto terá 3 médicos, além de enfermeiros, técnico de enfermagem e bombeiro civis. No total, serão cerca de 1.800 profissionais da área de saúde.
- 174 ambulâncias (32 delas com Unidade de Terapia Intensiva) ficarão à disposição.
- 150 linhas de ônibus vão operar durante a madrugada. Mais de 1,3 mil linhas de ônibus serão afetadas pelo evento.
- Haverá uma operação especial para o Sambódromo com 1,9 mil ônibus saindo do Tietê e da Barra funda.
- Serão 6 tendas com psicólogos e assistentes sociais para acolhimento de vítimas de assédios e outros crimes, sendo 4 no Sambódromo e 2 na UESP (Zonas Leste e Oeste), além de 5 unidades móveis, localizadas estrategicamente nos megablocos ao lado dos postos de atendimento médico.
- Haverá interpretação dos sambas-enredos em Libras e audiodescrição dos desfiles (os foliões vão receber fones).
- Uso das câmeras de monitoramento do programa Smart Sampa, tecnologia baseada no reconhecimento facial de criminosos.
🎉🎉🎉🎉 São esperados 16 milhões de foliões, sendo 4,5 milhões de turistas.
A conta considera o período do pré-carnaval (22 e 23 de fevereiro), do carnaval (1º a 4 de março) e do pós-carnaval (8 e 9 de março).
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Ricardo Nunes anuncia medidas de organização para o carnaval de SP — Foto: Letícia Dauer/g1
Investimento
A organização do carnaval 2025 em São Paulo vai custar R$ 63,5 milhões à prefeitura, segundo os contratos publicados no Diário Oficial.
Neste ano, a gestão municipal voltou a contratar a SPTuris – empresa estatal do próprio município – para organizar o carnaval de rua pelo valor de R$ 42,5 milhões. Outros R$ 21 milhões serão gastos nos desfiles das escolas de samba.
A SPTuris ficará responsável por toda a infraestrutura e produção para a festa deste ano, como contratação de banheiros químicos, equipamentos, criação de material informativo, coordenação dos locais de desfiles e sinalização dos circuitos.
Neste ano, a prefeitura também fechou um contrato de R$ 27,8 milhões com a empresa de bebidas Ambev S.A que será a patrocinadora do evento.