O senador Flávio Bolsonaro (PL) reagiu de forma veemente à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em suas declarações, Flávio classificou a acusação como “absurda”, afirmando que se tratava de um “grande circo”, insinuando que a denúncia não passava de uma cópia do que teria sido colocado no papel nas transcrições feitas por um delator. Para o senador, o depoimento do colaborador foi obtido por meio de coação, e não de forma voluntária, o que, segundo ele, comprometeria a credibilidade do processo.
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Flávio Bolsonaro questionou ainda a veracidade dos depoimentos envolvidos, sugerindo que poderia haver manipulação das provas. Em particular, ele destacou que a palavra “golpe”, que teria sido atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro, não foi utilizada por ele em momento algum, mas aparece repetidamente nos relatórios da Polícia Federal. O senador sugeriu que isso deveria ser investigado, questionando se houve alguma adulteração no conteúdo do depoimento.
Outro ponto que Flávio destacou foi o papel do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na condução das investigações. O senador acusou Moraes de agir de maneira parcial, já que, em sua visão, o ministro demonstrava hostilidade em relação a Bolsonaro. Flávio também expressou sua preocupação com a perda de credibilidade do sistema judiciário, alegando que atitudes como essas enfraquecem a confiança da população no processo.
Flávio Bolsonaro também comentou o momento político vivido por seu pai, indicando que, apesar das acusações, a popularidade de Jair Bolsonaro tende a crescer à medida que ele se torna alvo de críticas. Para o senador, as perseguições ao ex-presidente apenas aumentam sua relevância e contribuem para seu crescimento político, apontando que as pesquisas mostravam Bolsonaro à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com uma vantagem significativa. Ele citou, inclusive, uma pesquisa que indicava que a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro teria mais chances de vencer Lula em um eventual segundo turno das eleições presidenciais.
Flávio também comentou sobre a atuação da PGR, criticando a politização do órgão, que deveria ser técnico, e lamentando que o procurador-geral da República, Paulo, estivesse seguindo essa linha. Para o senador, isso revelaria uma proximidade do procurador com Alexandre de Moraes, algo que ele considerou uma decepção, especialmente em relação à imagem do órgão perante a sociedade. Flávio demonstrou, ainda, descontentamento pessoal com o rumo que a atuação de Paulo vinha tomando, e afirmou que essa situação estava sendo uma grande decepção, inclusive para a sua própria família.
Apesar das críticas, Flávio Bolsonaro se disse confiante na resolução do caso, destacando que, no final das contas, a situação estava nas mãos de Deus. Ele indicou que, embora o momento fosse desafiador, seu pai teria a experiência necessária para lidar com as adversidades e sair fortalecido dessa situação. Além disso, Flávio afirmou que conversaria com Jair Bolsonaro ainda na tarde daquele dia para dar apoio e discutir os próximos passos diante da denúncia.
Fonte: pensandodireita