Após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, que cassou o mandato da deputada federal Carla Zambelli a pedido do PSOL, a parlamentar tem recebido manifestações de apoio de diversos setores. A medida, que afetou diretamente a representação de quase 1 milhão de eleitores paulistas, gerou uma onda de solidariedade, especialmente entre políticos e cidadãos alinhados com ideologias conservadoras. Eles consideram a ação como parte de uma perseguição política direcionada aos membros da direita no país.
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Zambelli, que foi a mulher mais votada de São Paulo nas eleições de 2022 e a terceira mais votada no ranking geral, se pronunciou publicamente após a decisão. Em uma nota divulgada, ela afirmou que, apesar da cassação, continuaria exercendo suas funções como deputada federal até o esgotamento dos recursos legais disponíveis. A parlamentar ressaltou que a decisão representava uma clara perseguição política contra os conservadores no Brasil, algo que, segundo ela, tem sido evidente nos últimos tempos.
A cassação da deputada também gerou reações de outros políticos, como o deputado General Pazuello, que expressou sua solidariedade e criticou a decisão como equivocada. Ele afirmou que a ação não apenas prejudica Zambelli, mas também o Partido Liberal (PL), ao tirar o partido de cinco cadeiras na Câmara dos Deputados. O senador Jorge Seif Junior, por sua vez, manifestou sua indignação, destacando que, segundo ele, a cassação de parlamentares deveria ser uma prerrogativa do eleitor nas urnas, e não uma decisão tomada por tribunais. Ele também destacou que a medida é mais um exemplo da perseguição contra políticos de direita.
Além dos parlamentares, outros aliados de Zambelli se mostraram preocupados com o impacto da decisão. A deputada Júlia Zanatta classificou a cassação como um “absurdo” e alertou sobre os efeitos negativos para o PL, que poderia perder entre dois e três deputados devido aos votos que Zambelli recebeu nas eleições de 2022. A advogada Flavia Ferronato também compartilhou sua indignação, lembrando que ela própria havia sido processada por retuitar Zambelli em 2022, acusada de disseminar notícias falsas. Ela questionou a veracidade das alegações que levaram à cassação da deputada e acredite que a decisão possa estar relacionada a uma tentativa de silenciar a oposição conservadora.
As críticas se intensificaram em torno da alegação de que Zambelli teria cometido abuso de poder econômico e de comunicação, ao divulgar, segundo o TRE-SP, informações falsas sobre o processo eleitoral de 2022. Muitos apoiadores da deputada, incluindo o investidor Leandro Ruschel, consideram que a decisão é um reflexo da crescente falta de liberdade política no Brasil, especialmente para aqueles que fazem oposição ao governo e a ideologias de esquerda.
O episódio gera um clima de tensão política no país, com questionamentos sobre a imparcialidade da justiça eleitoral e o uso de processos judiciais para silenciar vozes conservadoras. A reação da sociedade e dos parlamentares indicam que a disputa em torno da liberdade de expressão e da representação política no Brasil deve seguir sendo um dos principais pontos de embate nos próximos meses.
Fomte: pensandodireita.