O senador Cleitinho expôs, em pronunciamento, o que chamou de hipocrisia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao comparar as exigências sobre o controle financeiro dos cidadãos e a falta de transparência sobre os gastos do próprio presidente. Em sua fala, Cleitinho questionou a diferença de tratamento entre os gastos públicos e os da população, destacando a recente decisão do governo de manter em sigilo os gastos do cartão corporativo do presidente, enquanto ao mesmo tempo a Receita Federal planeja monitorar as operações financeiras dos cidadãos.
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Cartão Corporativo Sob Sigilo
O ponto central da crítica de Cleitinho foi a decisão de Lula de manter sob sigilo as informações sobre os gastos com seu cartão corporativo, um benefício usado por autoridades públicas para despesas oficiais. O senador comparou essa atitude com a obrigatoriedade que o cidadão comum tem de prestar contas ao governo sobre seus gastos e operações financeiras. Para Cleitinho, o fato de o presidente usar os recursos públicos e não prestar contas sobre esses gastos, enquanto exige que os cidadãos informem todos os detalhes sobre suas finanças, é um claro sinal de desigualdade e falta de transparência.
O senador questionou o motivo de o presidente ter colocado esses gastos sob sigilo por cem anos, destacando que, ao contrário do cidadão comum, que precisa explicar até mesmo pequenos gastos, o chefe do Executivo não se submete à mesma fiscalização. Em sua visão, essa discrepância reflete a hipocrisia do governo, que cobra transparência do povo, mas esconde as suas próprias despesas.
O Monitoração Financeira e a Taxação do Pix
Cleitinho também comentou sobre as ações da Receita Federal, que tem como objetivo monitorar as operações financeiras dos cidadãos, uma medida que, segundo ele, visa aumentar o controle do governo sobre as finanças pessoais. Ele sugeriu que o verdadeiro intuito por trás desse monitoramento é a implementação de uma nova forma de taxação, especialmente sobre sistemas de pagamento como o Pix. O senador afirmou que o governo está buscando formas de taxar as transações digitais, o que, para ele, seria uma forma de aumentar a carga tributária sobre os cidadãos, sem dar a eles a devida transparência sobre o uso dos recursos públicos.
De acordo com Cleitinho, a intenção do governo é taxar tudo, criando novas obrigações e custos para a população, enquanto não oferece uma prestação de contas clara sobre como os recursos públicos estão sendo empregados. Ele destacou que, ao mesmo tempo em que o governo exige cada vez mais informações financeiras dos cidadãos, ele próprio se esquiva da fiscalização e não presta contas sobre os seus próprios gastos.
Críticas à Gestão do Governo
O senador concluiu seu pronunciamento afirmando que o governo está tratando o povo como “palhaço” e “otário”, ao tentar impor uma série de obrigações financeiras aos cidadãos sem oferecer a mesma transparência sobre os seus próprios atos. Para Cleitinho, a gestão de Lula está buscando maneiras de aumentar os impostos e controlar ainda mais as finanças dos brasileiros, sem se submeter aos mesmos critérios de responsabilidade fiscal que exige da população. A crítica reflete um crescente descontentamento com a falta de transparência do governo em relação à gestão dos recursos públicos e com o aumento da carga tributária sobre os cidadãos.
A declaração de Cleitinho gerou um intenso debate sobre a forma como o governo tem tratado os gastos públicos e a fiscalização das finanças pessoais, com muitos cidadãos questionando a falta de paridade entre o que é exigido dos cidadãos e o que é exigido dos governantes.
Fonte: pensandodireita