Na última sexta-feira, o programa “Encontro”, da Rede Globo, gerou polêmica ao convidar uma taróloga para fazer previsões sobre o ano de 2025. Durante a atração, a convidada fez declarações positivas sobre o futuro econômico do Brasil, afirmando que o próximo ano seria próspero, com crescimento na economia, mais empregos e investimentos em áreas como a educação. A previsão de uma fase de expansão e de reconhecimento internacional para o Brasil, no entanto, não agradou a algumas figuras políticas, que usaram as redes sociais para criticar a escolha da emissora.
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A taróloga afirmou, com confiança, que 2025 seria um ano de boas notícias para o país, destacando uma série de aspectos positivos, como o aumento do emprego, expansão econômica e mais investimentos em setores importantes. Ela previu que o Brasil seria cada vez mais reconhecido no cenário global e que os cidadãos sentiriam um aumento no poder de compra. No entanto, o otimismo expresso pela convidada foi contestado por diversos parlamentares, que questionaram a escolha da emissora em dar visibilidade a uma taróloga para discutir temas tão sérios como economia e política.
A maior parte das críticas veio de parlamentares ligados à oposição, como o deputado federal Júnior Amaral, do PL, que fez uma postagem irônica no Twitter. Amaral ironizou a situação, lembrando que a Globo teria chamado de “negacionistas” apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto agora dava espaço para uma taróloga fazer previsões sobre um cenário econômico positivo para 2025. Em seu comentário, o deputado sugeriu que a emissora estava promovendo uma visão favorável ao governo atual, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, e classificou a assessoria de imprensa do governo como “patética”.
O episódio gerou ampla repercussão nas redes sociais, com muitos usuários questionando a escolha da Globo em trazer uma figura como a taróloga para tratar de assuntos relacionados à economia e política. Para alguns, o convite representou uma tentativa de passar uma imagem de otimismo sobre a gestão de Lula, principalmente em um momento de desafios econômicos enfrentados pelo país, como a inflação e o desemprego. Outros, no entanto, defenderam a liberdade de expressão da emissora e a importância de trazer diferentes pontos de vista, inclusive os mais inusitados, para o debate público.
Além das críticas nas redes sociais, o episódio também gerou discussões sobre o papel da mídia na veiculação de conteúdos relacionados à política e à economia. Para muitos críticos, o programa acabou reforçando uma narrativa favorável ao governo, ao dar voz a uma previsão tão otimista, sem apresentar outros pontos de vista mais fundamentados ou análises técnicas sobre a situação do país.
Fonte: pensandodireita