O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou publicamente contra a recente decisão de Joe Biden de commutar as sentenças de 37 prisioneiros condenados à pena de morte, convertendo-as em prisões perpétuas. A mudança, que foi implementada como parte de uma série de reformas no sistema de justiça penal dos Estados Unidos, gerou reações polarizadas, especialmente entre os opositores do governo Biden, como Trump.
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Trump, que se prepara para retomar a liderança da Casa Branca, não perdeu tempo em criticar a decisão do atual presidente. Em suas declarações, o republicano afirmou que a alteração das sentenças era um passo errado e que a pena de morte deveria ser mantida para aqueles que cometem crimes violentos e hediondos. “A decisão de Biden é um erro grave. Ao mudar essas sentenças, ele está enfraquecendo o sistema de justiça e mostrando fraqueza diante de criminosos que merecem o castigo mais severo. Nos Estados Unidos, precisamos de punições mais duras, não mais suaves”, declarou Trump em um comício recente.
A postura de Trump reflete sua visão tradicional de endurecer as políticas de justiça criminal, um tema que foi central em sua administração anterior. Durante seu mandato, Trump foi um defensor ferrenho da pena de morte e se mostrou favorável a sua aplicação em casos de crimes violentos, como homicídios, terrorismo e tráfico de drogas. A posição de Biden, por outro lado, reflete um movimento progressista que visa reformar o sistema penal, buscando uma abordagem mais humana e menos punitiva, especialmente em relação à população carcerária.
A decisão de Biden de commutar as sentenças de 37 prisioneiros foi comemorada por defensores dos direitos humanos e grupos que advogam pela reforma do sistema de justiça, como a American Civil Liberties Union (ACLU). Para eles, a mudança representa um passo importante na redução da aplicação da pena de morte nos Estados Unidos, uma prática que tem sido cada vez mais contestada, com estados como a Califórnia e o Colorado banindo a pena capital nos últimos anos. “A pena de morte é uma punição irreversível que tem sido historicamente aplicada de forma desigual, muitas vezes afetando minorias e pessoas de classes sociais mais baixas”, afirmou uma porta-voz da ACLU.
Porém, a posição de Trump também tem ganhado apoio de uma parte significativa da população americana, que acredita que a pena de morte é um mecanismo importante de dissuasão e justiça para aqueles que cometem crimes violentos. O ex-presidente não escondeu sua intenção de retomar e ampliar o uso da pena capital caso seja eleito novamente, propondo ainda que crimes violentos, como assassinatos e ataques terroristas, sejam punidos com mais rigor.
Fonte: pensandodireita