Na quinta-feira (19/12), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) promoveu um concurso de sósias que gerou polêmica e indignação nas redes sociais. O evento, que teve como tema a figura do ex-BBB Davi Brito, foi realizado de forma descontraída, com a estudante de História Gabriela Queiroz se destacando ao conquistar o público. Ela, vestindo um jaleco branco e ao som de “Calma”, Calabreso, foi a vencedora do concurso, que atraiu dezenas de espectadores e gerou repercussão no X (antigo Twitter). O prêmio concedido a Gabriela foi um kit calabresa, uma escolha curiosa por parte dos organizadores. Embora o concurso tenha sido comemorado por alguns, gerou forte indignação entre outros, que questionaram a escolha do tema e o tratamento dado ao ex-participante do Big Brother Brasil.
Confira detalhes no vídeo:
O evento teve um início tumultuado, sendo inicialmente cancelado devido a uma reação negativa de Davi Brito, que interpretou a ideia como uma ofensa à sua imagem. O ex-BBB cogitou até a possibilidade de abrir um processo contra os responsáveis pela homenagem, considerando-a desrespeitosa. Porém, após conversas com sua assessoria e familiares, Davi reconsiderou sua posição e se desculpou publicamente. Em um gesto de boa vontade, ele acabou se animando com a homenagem e demonstrou apoio ao evento, o que gerou um alívio nos organizadores e evitou maiores conflitos. No entanto, a situação levantou discussões nas redes sociais sobre os limites entre o humor e o respeito à imagem pública.
O concurso de sósias, embora tenha sido uma celebração para alguns, levantou questões importantes sobre a ética na realização de eventos que envolvem figuras públicas. A controvérsia gerada pelo evento na UFBA reflete uma crescente preocupação com a linha tênue entre a brincadeira e a ofensa. Muitos usuários de redes sociais expressaram seu desconforto com a situação, questionando se o evento foi uma homenagem adequada ou uma forma de desrespeito. No entanto, após o desfecho, com o apoio de Davi, o evento gerou um debate sobre o uso de figuras públicas para entretenimento, e se elas devem ou não ser “homenageadas” por meio de sátiras, mesmo com o consentimento posterior. A situação exemplifica como a linha entre homenagem e ofensa pode ser tênue, especialmente nas redes sociais, onde tudo se torna um tema de debate instantâneo.
Fonte: pensandodireita