Em um desabafo contundente, o senador Marcos do Val trouxe à tona graves denúncias envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e medidas que considera arbitrárias contra sua pessoa. O senador relatou que, ao apresentar um pedido da Advocacia do Senado para suspender essas medidas, o ministro negou a solicitação, mantendo a decisão que impunha restrições ao parlamentar. De acordo com do Val, mesmo reconhecendo que as declarações contestadas foram feitas durante uma sessão no Senado, Moraes alegou que o senador estaria utilizando uma “estratégia de republicação por terceiros nas redes sociais” para disseminar suas palavras. Além disso, o ministro negou a restituição dos equipamentos apreendidos e do salário de do Val, além de impor uma multa de 50 mil reais para quem publicasse suas falas na internet.
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O desabafo do senador Marcos do Val foi prontamente apoiado por seus colegas de Senado, que reagiram com indignação. Em um aparte, o senador Eduardo Girão expressou solidariedade ao colega, destacando que a situação é grave e que não poderia permanecer em silêncio diante do que considera um abuso de poder. Girão ressaltou que, embora o Senado enfrente dificuldades e possa parecer desmoralizado diante dos acontecimentos, ele garante que há um grupo de senadores que não tolera esse tipo de comportamento e que continuará a lutar contra essas atitudes. O senador também lembrou da importância da preservação da liberdade de expressão e do direito dos parlamentares de se manifestarem sem a imposição de restrições por parte do Judiciário.
Além das declarações de apoio, os senadores também enfatizaram que, caso o Judiciário não tome as devidas providências para frear o que consideram um excesso por parte de ministros do STF, o Senado terá que intervir para proteger os direitos dos parlamentares. Essa reação sugere que a situação está gerando um crescente mal-estar entre membros do Legislativo, que veem suas prerrogativas sendo afetadas. A postura de Alexandre de Moraes, com a imposição de medidas consideradas abusivas, tem gerado um clima de tensão no Congresso, com senadores se organizando para reagir e buscar formas de reverter a decisão que consideram prejudicial à autonomia do Senado e à liberdade de expressão dos parlamentares.
Fonte: pensandodireita.