No relatório, a PF indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Caberá ao Ministério Público decidir se vai denunciar Bolsonaro. Após isso, cabe ao STF decidir se o torna réu. Em relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), a Polícia Federal apontou a existência de 6 núcleos de golpistas que se articularam para derrubar à força o Estado Democrático de Direito.
Esses núcleos são:
▶️Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
▶️Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado;
▶️Núcleo Jurídico;
▶️Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
▶️Núcleo de Inteligência Paralela;
▶️Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas
No relatório, a PF indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Caberá ao Ministério Público decidir se vai denunciar Bolsonaro. Após isso, cabe ao STF decidir se o torna réu.
Também foram indiciados o general Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, chefe da Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro e mais 33 pessoas.
PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Ramagem, Valdemar e mais 32 em inquérito sobre tentativa de golpe
Segundo a PF, os investigados se estruturaram a partir de divisão de tarefas para obter o resultado que esperavam, que era o golpe de Estado. As ações golpistas ocorreram após a eleição de 2022, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A trama golpista pretendia evitar a posse de Lula ou, uma vez empossado, tirá-lo do poder.
“As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”, afirmou a PF em nota.
Fonte: G1