A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da prisão dos militares e do policial federal alvos da operação desta terça-feira (19) que mirou uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022.
O parecer é assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.
A manifestação foi feita depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou o caso para avaliação do órgão.
De acordo com o documento ao qual o blog teve acesso, a “gravidade das condutas veiculadas e sua natureza violenta evidenciam, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade ponha em risco a garantia da ordem pública”.
Dessa forma, a PGR classifica a medida como “proporcional”. “A prisão dos envolvidos é necessária, ainda, à instrução criminal, na medida em que permitirá a correta compreensão da extensão das condutas perpetradas”, diz outro trecho.
Os alvos de prisão da operação desta terça foram:
o general de brigada Mario Fernandes (na reserva);
o tenente-coronel Helio Ferreira Lima;
o major Rodrigo Bezerra Azevedo;
o major Rafael Martins de Oliveira; e
o policial federal: Wladimir Matos Soares.
Eles também teriam elaborado um atentado, com objetivo de matar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, segundo apurou o blog.
Os quatro militares do Exército são ligados às forças especiais, os chamados “kids pretos”.
– Esta reportagem está em atualização
Fonte: G1