Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser esvaziados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.
Além de Roberto Bischoff, serão obrigados a depor na CPI:
- Marcelo Arantes, diretor de comunicação da Braskem;
- Thales Sampaio, coordenador dos estudos da antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM, atual Serviço Geológico do Brasil), que concluíram pela responsabilização da Braskem no desastre;
- Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM)
- José Geraldo Marques, ativista em ecologia, pós-doutor em meio ambiente e vítima da evacuação dos bairros atingidos;
- Abel Galindo Marques, engenheiro civil e professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas;
- Natallya de Almeida Levino, professora da Universidade Federal de Alagoas;
- Wolnei Wolff Barreiros, chefe da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
A CPI foi criada pelo requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para investigar os efeitos da responsabilidade jurídica e socioambiental da mineradora Braskem no afundamento do solo em Maceió. Com 11 membros titulares e sete suplentes, a comissão tem até o dia 22 de maio para funcionar e limite de gastos de R$ 120 mil.
Fonte: G1