A guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas é um dos principais temas discutidos durante a viagem oficial do presidente. As autoridades, especialmente no Egito, buscam costurar um acordo para uma pausa temporária no conflito. No entanto, as expectativas são moderadas, considerando que as recentes tentativas lideradas pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, não resultaram em um acordo.
Na terça-feira passada, uma reunião envolvendo o governo local, a CIA e o Mossad (serviço secreto dos EUA e de Israel) aconteceu no Cairo, com a participação do Catar. As negociações, que incluem a preocupação com reféns, ainda estão em andamento, mas a situação militar complicada e declarações do exército israelense indicam desafios para um cessar-fogo iminente. Enquanto a delegação israelense já deixou o Egito, um representante do Hamas é esperado para participar das conversas. A intensificação das operações militares em Rafá, no sul da Faixa de Gaza, e o fechamento da passagem para o Egito aumentam a tensão.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considera Rafá a última resistência do Hamas na Faixa de Gaza. Apesar das negociações, o exército israelense indica que não cessará as atividades até capturar o líder do Hamas, Izz ad-Din al-Qassam, envolvido no ataque de outubro. As complexidades militares e divergências entre os envolvidos tornam incerto um acordo imediato.
Fonte: pensandodireita








