“Mas vai ser difícil e o nosso adversário é uma equipe top. Teremos que ter um desempenho de alto nível, mas é óbvio que quando se está nas semifinais você quer chegar à final. E então, se você tiver a chance de ir à final, de vencê-la, tem que acreditar. Faremos de tudo para sair de campo sem arrependimentos.”
A República Democrática do Congo chegou às quartas de final sem vencer um único jogo, mas conseguiu sua primeira vitória de forma convincente no jogo da última sexta-feira (2), em Abidjan, contra Guiné, vencendo por 3 a 1.
A equipe empatou as três partidas que realizou no grupo F, terminou em segundo lugar e eliminou o Egito nas oitavas, vencendo nos pênaltis após prorrogação e empate por 1 a 1.
“Nossa primeira vitória [sobre a Guiné] veio na hora certa porque estamos ganhando impulso na competição. Podem dizer que só vencemos uma vez, mas há que se considerar que também não perdemos neste torneio”, acrescentou o técnico francês, que trabalha no continente há mais de uma década.
O elenco da seleção congolesa é composto principalmente por jogadores nascidos na Europa, mas com pais congoleses, refletindo o que vem sendo a marca do futebol africano moderno, em que as seleções nacionais dão grande importância aos jogadores de clubes europeus.
Reunir atletas de origens diferentes — há jogadores belgas, ingleses, franceses e suíços na equipe — tem sido o sucesso de Desabre.
“O treinador trouxe algo especial ao envolver todo mundo. Todos estão lutando para ir o mais longe possível. Desde que chegou, ele nos incentivou a lutar como uma equipe”, disse o meio-campista congolês Joris Kayembe, criado na Bélgica.
Fonte: cnnbrasil