Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político/Estadão, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), revelou a possibilidade de utilizar recursos provenientes de taxas cobradas das faculdades particulares para financiar o trabalho de um novo órgão destinado à fiscalização do ensino superior privado.
Santana destacou que, dada a dimensão do setor, há condições para que o instituto proposto alcance uma considerável arrecadação.
– A proposta inicial é que esse instituto iria cobrar taxas. Porque hoje precisa fazer avaliação, fazer estudo. Para autorizar um curso de Medicina, precisa mandar uma comissão. Muitas vezes são médicos, que vão lá avaliar se a estrutura física tem condições de receber o curso. E isso precisa ser custeado. Nada mais justo do que cobrar das instituições, que são privadas, e cujo objetivo é ter lucro – disse Santana.








