Rejeitado pelo eleitorado evangélico e sob forte críticas dos principais líderes evangélicos do país, o governo Lula diz ter fechado um pacto com lideranças evangélicas em projetos de combate à fome, incluindo 27 agremiações, porém os principais líderes evangélicos do país negam.
De acordo com lideranças ouvidas pelo Gospel Prime, nenhuma das principais denominações do país foi procurada ou estaria disposta a participar do pacto petista, ficando de fora igrejas como Assembleia de Deus, Batista e Universal.
Lideranças dessas denominações manifestaram que não foram convidadas para o evento na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, onde o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, esteve presente.
No encontro, dois compromissos junto ao governo federal foram assinados por líderes inexpressivos: o Plano Brasil Sem Fome e o Pacto pela Redução da Pobreza. O objetivo dessas iniciativas é supostamente facilitar o acesso à renda e alimentação, além de promover ações conjuntas para combater a desigualdade social.
As entidades religiosas participantes têm o papel de identificar pessoas mais vulneráveis e encaminhá-las para se inscreverem no Cadastro Único (CadÚnico), permitindo que participem de programas sociais do governo, como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família.
Na lista de signatários à proposta de Wellington Dias, há lideranças autointitulados “evangélicos progressistas”, ou seja, aqueles que defendem pautas contrárias a Bíblia.