Após cumprir dois jogos de suspensão pelo Campeonato Brasileiro, Fernando Diniz reencontrará a torcida do Fluminense hoje, às 16h, diante do Internacional. Mas vivendo uma situação totalmente diferente da que está acostumado. É certo que o clima no Maracanã será de cobrança após o treinador aceitar o convite para ser o técnico interino da seleção brasileira durante pelo menos um ano. Apesar de ele e o presidente Mário Bittencourt argumentarem que a escolha não influenciará o trabalho tricolor, o torcedor não está convencido.
Diniz é o quinto técnico na História a se dividir entre o Fluminense e a seleção brasileira. Mas o faz em um contexto bem diferente do de seus antecessores.
O primeiro foi Luís Vinhaes, que comandou o tricolor de 1929 a 1933 e, em 1931, acumulou o cargo à frente do Brasil, onde ficou até 1934. Posteriormente, um dos maiores ídolos do clube, Zezé Moreira, treinou o Fluminense de 1951 a 1959 e dividiu sua atenção com a seleção de 1952 até o fim desse período. Sylvio Pirillo foi o técnico do tricolor de 1956 a 1958, com a Canarinho no meio, em 1957.
Já Zagallo deixou a seleção brasileira após ser tricampeão mundial em 1970. No ano seguinte, assumiu o Flu, mas ainda treinou o Brasil no Superclássico das Américas de 1971 e na Taça Independência de 1972.