Os garimpos são empreendimentos com alto investimento e uma renda considerável, mas são beneficiados por uma legislação que faz poucas exigências para autorizar as operações. É o que aponta a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Escolhas, que desenvolve e compartilha estudos e análises sobre temas que tem relação direta para o desenvolvimento sustentável.
Intitulado “Abrindo o livro caixa do garimpo”, o mapeamento levantou números referentes a dois tipos de operação: o garimpo de balsa, que acontece nos rios, e o garimpo de baixão, que acontece em terra, em áreas próximas ao leito dos rios.
Para chegar aos valores médios de uma operação típica de balsa, foi considerada uma balsa grande, com 18 garimpeiros e duas cozinheiras. Nas operações de baixão, foram incluídos no cálculo o operador da retroescavadeira e as horas das máquinas (retroescavadeira e bombas hidráulicas para derrubar os barrancos e bombear os sedimentos).