O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o chamado “passaporte da vacina”, comprovante de vacinação contra a covid-19 exigido por vários países para a entrada de viajantes do exterior. O documento é alvo de uma queda de braço entre o governo federal — contrário à medida — e Estados como São Paulo, por exemplo.
Bolsonaro já havia subido o tom contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que deu um prazo até o dia 15 de dezembro para que o Ministério da Saúde autorize a exigência do passaporte da vacina nos aeroportos do país.
Na live transmitida pelas redes sociais, Bolsonaro também criticou a decisão de algumas empresas de demitirem funcionários que não estiverem vacinados.
“Você vai demitir um cara casado, com filhos… Esse cara vai viver do quê? É um direito das pessoas se vacinarem ou não”, afirmou o presidente da República.
“O governo de São Paulo está na iminência de baixar um decreto sobre o passaporte de vacina”, prosseguiu Bolsonaro. “Que negócio é esse? Que medidas são essas? Vejo alguns políticos, pelo que parece, que estão mais preocupados com o lobby das vacinas.”
“Nós demos vacina para quem quisesse tomar. Nós não negamos vacinas para ninguém. Agora, respeitem quem não queira tomar vacina.”