O Vigário-Geral da Arquidiocese de Manágua, Monsenhor Carlos Avilés, declarou que a igreja está sofrendo perseguição por parte do governo de Daniel Ortega.
Desde abril de 2018 o país enfrenta uma crise político-social que desencadeou protestos contra a reforma do sistema de saúde e pensões proposta pelo presidente.
A Igreja se viu afetada com ataques contra bispos, sacerdotes e templos por parte de paramilitares ligados ao regime de Ortega.
Segundo o vigário-geral, a polícia anotou as placas dos carros das pessoas que participavam de eventos eclesiais como missas e reuniões de formação para leigos.
“Acho que eles suspeitam que na igreja estão fazendo algo contra o governo”, declarou ele ao EWTN Noticias.
Apesar da perseguição, as atividades continuam, mas muitos fiéis já deixaram o país. “Nós continuamos, embora estejamos reduzidos. Colocamos os horários das missas mais cedo, mas não nos detemos”, disse o religioso.
Aos fiéis que continuam no país o religioso afirmou: “há muito sofrimento, há muito temor, há muitos prisioneiros injustos, houve muitas mortes injustas”, disse ele.
“Como diz as próprias Sagradas Escrituras, as almas dos justos estão diante de Deus, isso é o que nos consola”, concluiu.
Fonte:GospelPrime








