O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou nesta terça-feira (28) um plano de paz para o Oriente Médio, com a proposta de mediar o conflito entre Israel e Palestina.
Ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o norte-americano propôs o reconhecimento pelos Estados Unidos de um Estado palestino, com capital em Jerusalém Oriental.
No entanto, Trump também afirmou que Jerusalém permaneceria sendo a capital indivisível de Israel, o que gerou dúvidas sobre como poderia haver uma mediação na disputa pela Terra Santa.
Em sua apresentação do plano de paz, Trump também não deu detalhes sobre como isso seria implantado, mas apresentou propostas significativas.
Veja os principais pontos do plano:
- Jerusalém permanece como indivisível capital de Israel
- Porém, Jerusalém Oriental será considerada capital do Estado Palestino
- Um espaço no sul do território israelense será entregue aos palestinos para indústrias e residências, o que deve dobrar a área palestina
- Caso a transição ocorra pacificamente, EUA abrirão embaixada também na capital da Palestina
- Garantia de visita de muçulmanos à mesquita sagrada de Al-Aqsa, em Jerusalém
- Injeção de US$ 50 bilhões para a Palestina para gerar 1 milhão de empregos
Trump lembrou o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense e as colinas de Golã como território de Israel.
“Portanto, é razoável que eu tenha de fazer muito para os palestinos, ou não seria justo”, disse o norte-americano. “Quero que seja um grande acordo para os palestinos. É uma oportunidade histórica para eles, depois de 70 anos sem progresso”, acrescentou Trump.
Mapa de como ficaria a distribuição territorial: